Videogame deixou de ser apenas um brinquedo de criança usado para diversão ou distração, e se tornou uma profissão, onde gamers passam algumas horas  jogando em gameplays  trazendo mais lucros que profissões “tradicionais”.

Nos anos 70 começaram a ser comercializados os primeiros videogames, chegou no Brasil e se popularizou nas décadas seguintes.  Após as expansões dos jogos foram surgindo também os campeonatos de modalidades.

Mas, embora os jogos de arcade dos anos 80 e 90 sejam populares entre os jovens de diferentes países, só agora podemos realmente ver a profissionalização do mercado do eSports. Muitos são os fatores que contribuem para esse fenômeno, como o surgimento da Internet, o desenvolvimento de tecnologias como o 5G e a popularidade global dos jogos virtuais.

A realidade é quase igual a todo mercado, só existe oferta quando se tem demanda. Mesmo com o crescente número de jogadores, os games foram obtendo espectadores ansiosos por gameplays com o nível mais elevado. A Partir daí surgem os "prós", que dedicam a carreira em jogos, tendo em vista que profissional não é somente quem se especializa, mas sim o que sustenta suas atividades laborais. 

É nítido que o foco muitas  vezes fica sob os competidores, porém o mercado é muito vasto e rentável, que os players foram crescendo  e se desenvolvendo em plataformas digitais voltadas justamente para o público gamer, como a Twitch. Existem muitos jogadores que fazem streaming de suas partidas para milhares de telespectadores no mundo, não sendo voltado apenas para o desempenho, mas também entretenimento. 

As possibilidades são quase ilimitadas. Para aqueles que ainda zombam da importância do e-sports ou da seriedade do jogo, essas categorias de atletas atualmente têm treinadores e até pessoas para preparação de força e condicionamento psicológicos. Para muitos, não é apenas um jogo de computador ou um hobby, mas uma oportunidade de seguir uma carreira e ascender na sociedade, e, como qualquer esporte, possuem torcida. É  por isso que eles levam esse mercado a sério e devem tratá-lo como qualquer outro mercado.

São muitas oportunidades e salários altos dos profissionais que são destaques no mundo acabam por atrair os jovens de todas as classes sociais, porém ter um computador de última geração é mais difícil que uma bola. Por situações assim, existem projetos sociais  que atuam em favelas e comunidades do Rio de Janeiro, fornecendo os materiais para que os jovens possam treinar. Por tanto esse é um dos passos mais difíceis que é fácil ter democratização do acesso à tecnologia.  

Em um passado ainda não muito distante, ficar  o dia todo em frente ao computador poderia ser visto como improdutivo, pois não teria futuro e os estudos deveriam ter devida atenção. Porém este cenário vem mudando, onde pais e professores apoiam o ato de jogar virtualmente  com frequência, pois vislumbram esse caminho de conseguir se profissionalizar e viver desses jogos, já que o salário pode chegar a cifras bem altas, saindo do tradicional. 

E o crescimento desse mercado é de interesse não apenas para os entusiastas de jogos virtuais, mas também para empresas de hardware e software multibilionárias por ano. Não é mais possível ignorar esse movimento global, que atinge não apenas crianças e adolescentes, mas muitos adultos e até idosos. A profissionalização dos e-Sports tende só a crescer, mas já é uma realidade.

Não se pode negar que com esportes “tradicionais”, são poucos os que realmente conseguem se destacar entre tantos que sonham em ter uma carreira. E muito menos os que conseguem ter um destaque nas competições de alto nível, faturando valores que talvez nenhum jovem tenha se imaginado ganhar, mesmo que estivesse investindo em seus estudos. 

 

Texto por: Maxsuely - MKT Malugos 

 

Referências: 

https://exame.com/bussola/e-sports-da-diversao-a-profissao/

https://indicesbovespa.com.br/e-sports-da-diversao-a-profissao/

 

 

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